Toni Garrido está à frente de um dos projetos mais requisitados e interessantes do show business. Ele é curador do Baile do Bem, apresentação que reúne artistas de diferentes gêneros musicais para tocar canções de Jorge Ben Jor e Tim Maia. Atualmente, o projeto é um dos mais vendidos no mercado corporativo e, para 2015, a ideia é montar uma turnê nacional.
A ideia do Baile do Bem é de Leandra Carneiro, diretora da Palco Eventos e Produções. Assim que definiu o conceito, Leandra recorreu a Toni Garrido para ser o curador do projeto. “Além de ser meu amigo pessoal, tenho enorme admiração por ele. Toni já havia feito um trabalho parecido com a Sandra de Sá no projeto ‘Música Preta Brasileira’, em homenagem à black music”, afirma as empresária.
O vocalista do Cidade Negra recrutou excelentes artistas para interpretar os clássicos de Ben Jor e Tim Maia, como Sandra de Sá, Margareth Menezes e Fernanda Abreu – além dele próprio. “Como o projeto se tornou conhecido em todo o Brasil, convidamos também Serjão Loroza, Banda Moinho, Negra Li, JJ Jackson, Paula Lima, Claudio Zoli, Pedro Mariano, Ed Motta e Simoninha para fazer parte da trupe”, explica Leandra. “Estes artistas se revezam nas apresentações, de acordo com a disponibilidade de agenda de cada um, uma vez que todos tem suas carreiras solo independentes”, detalha Leandra.
Apesar de ser o curador e trabalhar diretamente na escolha de repertório e de artistas convidados, Toni Garrido considera o Baile do Bem uma espécie de passatempo. “O trabalho é duro, mas me sinto como se estivesse em um momento de férias”, comenta. “Brincadeiras à parte, considero o Baile importante porque é uma forma de reimprimir a identidade de Jorge Ben Jor e Tim Maia. É importante que as novas gerações conheçam as músicas destes dois gênios”, completa o vocalista. Entre os clássicos relidos no show estão “Chove Chuva”, “Lá Vem Ela” e “W/Brazil”, “Gostava Tanto de Você”, “Azul da Cor do Mar”, “Sossego” e “Não Quero Dinheiro”.
Bailinho Corporativo
O Baile do Bem se tornou um dos shows mais populares no circuito de apresentações empresariais. “Os executivos adoram o formato por ser uma grande festa. O repertório é cantado em coro do começo ao fim, sem contar a interação dos artistas com o público”, explica Leandra. Porém, mais do que se ater ao nicho corporativo, a diretora da Palco Eventos quer apostar numa turnê nacional da trupe. Segundo ela, em 2015 Toni Garrido e sua turma passarão pelas principais capitais do Brasil. “O primeiro show acontecerá em Salvador”, adianta.
Como o próprio nome diz, o Baile é realmente do bem. Isso porque, além de animar e divertir o público, ele tem uma espécie de missão social. Em várias ocasiões em que o show foi apresentado fora do circuito empresarial, parte ou a totalidade da renda foi revertida para instituições de caridade. Um exemplo foi o show realizado em junho, em Campinas (SP), no primeiro projeto Corsini Cultural, festival que teve 100% da renda revertida para o Centro Corsini, instituição que é referência internacional no apoio aos portadores do vírus da Aids. “A graça do Baile é reunir os amigos, fazer um som, homenagear Tim e Ben Jor e ajudar as pessoas que precisam”, explica Toni.
Fonte: Portal Sucesso