Depois de cinco partidas em branco, Neymar finalmente desencantou na Liga dos Campeões da Europa nesta quarta-feira, e em grande estilo. O brasileiro marcou três gols - sendo o último um golaço -, deu uma assistência e foi o grande protagonista da goleada do Barcelona por 6 a 1 sobre o Celtic, no Camp Nou, pela última rodada do Grupo H da competição.
O resultado confirmou o Barcelona nas oitavas de final com a primeira colocação da chave ao fim da fase de grupos, com 13 pontos. Por outro lado, o Celtic, que entrou em campo nesta quarta-feira sem sequer ter chances de garantir a vaga na Liga Europa, se despediu como lanterna, com apenas três pontos somados.
Depois de ter sido criticado na primeira partida contra o Celtic, na Escócia, no dia 1.º de outubro, por conta de suas quedas exageradas, Neymar mostrou todo seu potencial nesta quarta-feira. Com a ausência de Messi, ainda lesionado, o atacante chamou a responsabilidade, distribuiu passes e dribles e só não marcou quatro vezes porque Pedro lhe tirou um gol no fim, depois de o brasileiro já ter driblado o goleiro.
Quem começou o show do Barcelona, no entanto, foi Piqué, que marcou o primeiro gol da partida logo aos sete minutos. Sem muito esforço, o time da casa segurava a vantagem e conseguiria chegar ao segundo gol aos 40. Neymar recebeu pela direita, deu belo drible no zagueiro e tocou para o meio para Pedro marcar.
Ainda no primeiro tempo, aos 45, Neymar começou seu espetáculo mostrando oportunismo, após receber passe de Montoya e tocar para a rede já sem goleiro. Logo aos três minutos da etapa final, o brasileiro fez linda tabela com Xavi, com direito a toque de calcanhar, e bateu colocado na entrada da área.
Foi aos 13 minutos, no entanto, que Neymar marcou o gol ao seu melhor estilo, abusado, indo para cima dos zagueiros. Ele recebeu dentro da área pelo lado esquerdo, pedalou, tocou entre as pernas de seu marcador e bateu. A bola ainda desviou antes de entrar. Com a goleada já construída, Tello deixou sua marca, aos 27, e Samaras descontou para o Celtic, aos 43.
Fonte: Estadão