A quarta edição da "Black Friday" brasileira, que acontece hoje, deve movimentar R$ 390 milhões para o varejo digital, 60% mais do que na versão do ano passado.
O evento terá a participação de cerca de 120 lojas do e-commerce, de acordo com os organizadores do evento, que concentram as ofertas no site www.blackfriday.com.br.
Após as reclamações da edição passada (marcada pelas falsas promoções), os esforços neste ano se concentraram em reduzir espaço para possíveis golpes.
A Serasa Experian liberou até domingo o serviço "VocêConsulta Empresas", permitindo ao consumidor checar gratuitamente a reputação da empresa na qual pretende realizar compras.
Basta acessar voceconsultaempresas.com.br, fazer um cadastro e digitar o CNPJ da empresa. Normalmente, o CNPJ fica no rodapé do site.
Além disso, a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e.net) criou um código de ética para incentivar boas práticas das lojas. A empresa que aderiu ao código será identificada com o "Selo Black Friday Seguro".
DESCONTOS
Cada loja oferece um percentual máximo de desconto. Sites acessados pela reportagem --de moda, produtos de beleza e eletrônicos-- já divulgavam, na tarde de ontem, descontos de até 80%.
No caso de eletrodomésticos, algumas grandes fabricantes oferecem até 40% de desconto em seus sites.
Além das lojas que participarão do evento com promoções publicadas no site oficial, outras realizam suas ofertas de forma independente. Assim, cabe ao consumidor expandir sua busca por outros sites.
A "Black Friday" foi importada dos EUA, onde, logo após o Dia de Ação de Graças (que neste ano que ocorreu ontem), lojas fazem cortes expressivos nos preços dos produtos durante 24 horas.
Fonte: Folha.com share via facebook