No evento para jornalistas que antecede a IFA, uma das maiores feiras de tecnologia do mundo, a Samsung anunciou seu esperado relógio inteligente, batizado de Galaxy Gear. Ele custará US$ 299 nos EUA --ainda não há informações sobre o Brasil.
O aparelho tem tela de Oled sensível ao toque de 1,63 polegadas com resolução de 320 pixels x 320 pixels. O processador é de 800 MHz e a memória, de 512 Mbytes.
Na pulseira, o bichinho ainda conta com uma câmera de 4 Mpixels e pode gravar vídeos em 720p de até 10 segundos. Para salvar tudo isso, 4 Gbytes de armazenamento. A bateria, promete a Samsung, terá autonomia de 25 horas.
Bem no centro do pulso ficam os microfones e as caixas de som para fazer ligações telefônicas. Para atender a uma chamada, o usuário poderá fazer o movimento com o braço simulando o de levar o telefone à orelha (o que pode ser um pouco constrangedor em público).
Desde o início, o relógio --que roda uma versão modificada do sistema Android, do Google-- terá 70 aplicativos disponíveis. Com esse número somado ao comandos por toque, a sensação de uso pode ser similar a de um smartphone.
Ele fará notificações de ligações, e-mails e mensagens. Poderá trabalhar como pedômetro e aceitará comandos de voz, como para fazer ligações e gravações. Será lançado em seis cores diferentes.
O maior obstáculo do Gear é sua reduzida compatibilidade: de cara, funcionará apenas com o Note 3 e o novo Note 10.1. A Samsung empresa promete que, em outubro, ele poderá se conectar ao Galaxy S 3, S 4 e Note 2. A empresa não fala se outros aparelhos podem entrar na lista.
ANTES DA APPLE
Ainda assim, a Samsung conseguiu chegar antes da Apple ao mercado de relógios inteligentes. Segundo o jornal "Digitimes", o suposto "iWatch" será lançado apenas no segundo semestre do ano que vem.
O lançamento do Galaxy Gear também representa a entrada de outra gigante no universo dos computadores vestíveis --conhecidos em inglês como "wearables"--, classe de equipamentos que toma a forma de roupas e outros acessórios e que se mistura a peças do vestuário comum.
Antes da Samsung, os óculos futurísticos Google Glass já apontavam para o interesse de grandes nomes no setor.
Fonte: Folha.com share via facebook