O governo brasileiro está trocando informações com governos de outros países para detectar possíveis ameaças externas que coloquem em risco a segurança de peregrinos e do Papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada de 23 a 28 de julho no Rio de Janeiro. A informação é do Ministério da Justiça.
Apesar do Brasil não ter histórico de atentados terroristas, essa é uma das principais preocupações em relação à segurança pública nos grandes eventos previstos no Brasil. Após a Copa das Confederações, a JMJ será um desafio para as autoridades levando em consideração algumas características peculiares do evento como a grande quantidade de público, e o fato dos peregrinos ficarem "espalhados" pela cidade, em várias atividades paralelas.
A jornada deve atrair cerca de 2,5 milhões de pessoas do Rio, cerca de um terço da população da cidade, que é de 6,3 milhões, segundo dados do Censo 2010 do IBGE.
"A Jornada Mundial da Juventude traz complexidades diferentes em razão da quantidade de pessoas envolvidas, diferentemente da Copa do Mundo e das Olimpíadas que têm presença menor de público. A nossa maior preocupação é a grande quantidade de pessoas. Em qualquer lugar do mundo, em um evento dessa proporção, tem que se adotar uma série de medidas para garantir a movimentação dessas pessoas da maneira mais segura e tranquila", afirmou o coordenador de operações da Secretaria Extraordinária de Segurança de Grandes Eventos (Sesge) do Ministério da Justiça, José Monteiro.
Fonte : G1 share via facebook