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A presidente Dilma Rousseff desembarcou na manhã desta segunda-feira em Nova York para participar da Assembleia-Geral da ONU. Ela chegou por volta das 6h locais (7h em Brasília), mas não falou com a imprensa.
Ao chegar ao hotel, Dilma subiu diretamente para o quarto para trabalhar no discurso que fará na abertura do evento, na terça (24), no qual deve abordar a espionagem praticada pelo governo americano.
Assessores da Presidência afirmam que o conteúdo do discurso não deverá ser revelado até amanhã. Segundo a Folha apurou, Dilma deverá comentar a crise síria, com a defesa de uma solução ao conflito comandada pela ONU, e medidas econômicas.
O pronunciamento também deve abordar o meio ambiente, em especial as deliberações da Rio+20. Após o discurso na Assembleia-Geral, Dilma participará da primeira reunião do foro político de alto nível de desenvolvimento sustentável, no Conselho de Tutela das Nações Unidas.
Dilma falará minutos antes do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que recebeu de Dilma, na semana passada, uma negativa para participar de uma visita de Estado em Washington em outubro.
O cancelamento da viagem foi uma represália às denúncias de que a NSA espionou a comunicação de Dilma com seus assessores, além de ter vigiado também a Petrobras.
Para o final da tarde desta segunda estão previstos encontros com o ex-presidente americano Bill Clinton e com a mandatária argentina, Cristina Fernández de Kirchner, no hotel onde Dilma está hospedada em Manhattan.
A agenda da presidente durante a Assembleia da ONU ainda não detalha as reuniões bilaterais que ela deve ter com outros chefes de Estado.
Na manhã de quarta-feira, antes de retornar ao Brasil, Dilma deve discursar em um evento organizado pelo Goldman Sachs, no qual também são esperados os chefes do Banco Central, da Fazenda e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Fonte: Folha.com
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